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Greve mobiliza milhares de professores

Ontem, dia 17 de Outubro, professores e educadores aderiram a mais uma greve nacional. Contrariando as expectativas do Ministério da Educação (que apontava para uma taxa de participação entre os 30 e os 53 por cento), 85 por cento da população educativa aderiu ao primeiro dia deste movimento. Procurava -se resistir à proposta do Ministério da Educação de revisão do estatuto da carreira docente. Apesar de o Sindicato dos Professores e o Ministério da Educação não encontrarem um consenso quanto à percentagem de adesão a este movimento, várias escolas e jardins-de-infância encerraram. Na região centro registou-se uma taxa de adesão ao movimento de cerca de 90 por cento, «significativamente superior à realizada em 18 de Novembro de 2005, que foi considerada a maior manifestação desde que esta equipa ministerial está em funções» afirmaram os sindicatos. Em paralelo com o centro do país, na Grande Lisboa, verificou-se que 85 por cento do corpo educativo aderiu à greve, contrastando assim com o Alentejo e a região do Algarve que registaram uma taxa de adesão de 80 por cento. Foi nos arquipélagos da Madeira e dos Açores que se registou uma menor taxa de adesão, que variou entre os 50 e os 60 por cento. Como consequência, por todo o país, encerraram-se várias escolas. Segundo foi noticiado, esta greve nacional, decretada a 5 de Outubro, será, então, a segunda reacção face à proposta da ECD. Nesta procurar-se-á impedir a divisão da profissão em duas categorias entre outras coisas.
Joana Patrão