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Células estaminais podem auxiliar tratamento do cancro

Dentro de alguns anos, as células estaminais poderão auxiliar o tratamento de doenças cancerígenas. Este foi o resultado de um trabalho de investigação levado a cabo por um grupo de investigadores do IPO de Lisboa.

Na apresentação deste estudo, que decorreu ontem em Coimbra, o coordenador do mesmo, Sérgio Dias, explicou ao JN que as células estaminais podem ser utilizadas para "bloquear vasos sanguíneos que alimentam células cancerígenas".

Este processo consiste na manipulação em laboratório de células, previamente isoladas, do cordão umbilical, de embriões ou da medula óssea (em adultos). As novas novas células serão então usadas para tentar bloquear ou substituir as células dos vasos de tumores cancerígenos ou de outras doenças vasculares.

Embora ainda não se possa falar numa "revolução" contra o cancro, trata-se de "mais um método para o seu tratamento e que até agora não tem sido explorado", acrescentou Sérgio Dias. Sendo que, o uso actual de drogas poderá vir a ser substituído por uma nova estratégia que "já foi testada em ratinhos(cobaias) e com bons resultados", acrescentou.

Para além do cancro, outras patologias poderão ser tratadas com o auxílio das células estaminais, nomeadamente a diabetes, doenças cardíacas, Alzheimer e Parkinson, revelou João Ramalho Santos, Investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. O investigador considera ainda que pode estar-se "à beira de uma revolução para curar doenças que ainda não têm cura".