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Crianças letãs estão a ser exportadas para Portugal por alegada rede de pedofilia, denunciou o Centro contra a Violência da Letónia (DARDEDZE). A dirigente da associação para a defesa das crianças, Inguna Rauda declarou à agência Lusa que, das 318 crianças desaparecidas no ano passado, 14 ainda não foram encontradas. Inguna Rauda avançou, ainda, que “algumas dessas crianças foram enviadas para Portugal como mercadoria sexual”, sendo que a maioria das crianças que vieram para o nosso país “entraram em redes de prostituição infantil”. Nesta rota de tráfico de crianças estão também a Turquia, a Alemanha e a Espanha.

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Em colaboração com a DARDEDZE, o Instituto de Apoio à Criança (I.A.C.) integra um projecto de protecção de infância de âmbito internacional denominado Childoscope. A responsável pela área do desaparecimento de crianças do IAC, Alexandra Simões, explicou ao JN que a estrutura do Childoscope tem procedimentos específicos de transmissão de dados. As situações são participadas ao directório na Bélgica onde é feita a uniformização e distribuição para os países que integram o projecto. Em Portugal o I.A.C. tem já um serviço dedicado exclusivamente à questão das crianças desaparecidas – o SOS Criança – que, segundo dados da agência Lusa, em 2005 registou informações do desaparecimento de 48 crianças e jovens.

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Iniciado em 2003, o Directório Interactivo Europeu Childoscope, contém uma agenda de acontecimentos europeus e uma secção de publicações temáticas. Através do site, quase 300 organizações não-governamentais estão ligadas virtualmente entre 29 países.

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Conforme noticiou o JN, encontra-se em fase final de elaboração o Plano Nacional de Luta Contra o Tráfico de Seres Humanos, no âmbito do qual se encontra a ser aperfeiçoado um sistema informático para uso das forças policiais, denominado “Observatório do Tráfico”.

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