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Sargento Gomes aparece publicamente com a filha “adoptiva”

A pequena Esmeralda apresentou-se na passada quarta feira no Centro Hospitalar de Coimbra acompanhada pelos pais adoptivos, o Sargento Gomes, detido preventivamente desde o mês de dezembro, e sua esposa Maria Adelina Lagarto.
A menina, que se encontra à guarda do casal Gomes desde os três meses de idade, começou esta semana a ser seguida por uma equipa de pedopsiquiatras do Centro Hospitalar de Coimbra. No entanto esta consulta é apenas a primeira de muitas outras. Decretados pelo Tribunal de Torres Vedras, estes encontros servirão para elaborar um relatório no qual constará uma descrição detalhada do estado médico e psiquiátrico da criança. Este documento deverá ser entregue à juíza responsável pelo processo até 10 de Abril, data em que serão tomadas decisões relativas ao poder paternal da menor. Este procedimento é uma proposta e visa a atribuição temporária da guarda da pequena até à decisão definitiva sobre a respectiva tutela.
Segundo a agência Lusa o casal Gomes saiu do centro hospitalar acompanhado pela advogada, Sara Cabeleira, que declarou "foi cumprida integralmente a ordem do Tribunal". A dúvida quanto ao presença da menina nesta secção manteve-se no ar até á hora da consulta, visto que quando o Tribunal fixou a data desta primeira avaliação Maria Adelina encontrava-se em parte incerta com a criança.
O facto do pai biológico desconhecer a data da avaliação médica feita a criança causou polémica. Em declarações ao JN um dos advogadosb de Baltazar Santos Nunes mostrou o seu desagrado perante o sucedido afirmando: "É inconcebível que uma pessoa que é procurada pelas autoridades, consiga mover-se com esta facilidade, sem que seja, sequer, identificada pela Polícia". "para algumas pessoas, a lei é observada, para outras, parece não existir", acrescentou.
Sabe-se ainda que até ao dia de hoje o Sargento Gomes continua em prisão preventiva por se tratar de um caso de sequestro de menor, considerando o tribunal que "há perigo de continuação da actividade criminosa". Contudo ao que o DN conseguiu apurar junto da PJ, não há mandados activos contra Adelina Lagarto.