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Incêndios: 2007 poderá ter um “Verão difícil”

António Costa, ministro da Administração Interna, procurou hoje, uma vez mais, sensibilizar os portugueses para a problemática dos incêndios, admitindo que as recentes alterações climatéricas possam dificultar o seu combate na época estival que se aproxima, noticiou a Agência Lusa.

Em Coimbra, onde presidia à cerimónia de apresentação do dispositivo distrital de combate aos incêndios florestais, António Costa relembrou que o fogo, grande auxiliar do Homem, é também um dos seus grandes inimigos em potencial. O Ministro previu um «Verão difícil», e acentuou o dever de todos os cidadãos de colaborar na defesa da floresta.

O governante afirmou ainda que os resultados de 2006, ano em que foi consumida pelo fogo uma área de floresta significativamente inferior à de anos anteriores («um terço da área dos últimos cinco anos»), não deverão servir para as autarquias e populações baixarem os braços, mas sim como incentivo para incrementarem a sua luta no combate aos fogos.

Meios de combate mais eficazes para 2007

O ministro da Administração Interna referiu-se ainda às melhorias introduzidas no sistema para 2007, que conduzem a uma maior prontidão dos meios de combate, quer humanos quer logísticos, de que o Estado dispõe este ano. De entre estes, destacou o reforço da frota aérea com dez novos helicópteros, a melhor preparação dos bombeiros e uma articulação que se prevê mais eficaz entre estes e a Protecção Civil.

As alterações introduzidas no sistema concorrem para o grande objectivo do Governo para este ano, que é o de reduzir em 100 mil hectares a área de terreno ardida na chamada “época de incêndios”.

Por fim, António Costa incentivou os bombeiros e outros profissionais envolvidos no combate aos incêndios a usarem sempre e de forma adequada os equipamentos de protecção individual, alertando ainda para a imperiosidade do cumprimento de todas as regras de segurança. «O primeiro dever de quem garante a segurança dos outros é garantir a sua própria segurança», sublinhou.