Portugal entre os 50 países mais atractivos às empresas
O último estudo da A.T. Kearney coloca Portugal na 46ª posição no ranking dos 50 países mais atractivos para a relocalização de serviços, à frente de países como a Irlanda e a França e próximo da Espanha e do Reino Unido, noticiou ontem o Diário Económico. O ranking é liderado pelos países asiáticos, destacando-se sobretudo a China, a Índia e a Malásia.
Apesar de pouco competitivo ao nível de custos e capital humano, o nosso país oferece um ambiente empresarial atractivo. "A posição de Portugal deve ser vista no contexto europeu. Não estamos a competir com a Índia ou a China na atracção de serviços em 'offshoring', mas sim com outros destinos potenciais da Europa, onde a atractividade financeira é, desde logo, limitada devido aos níveis salariais típicos de países desenvolvidos", explica o vice-presidente da consultora em Portugal, João Rodrigues Pena.
O responsável aponta a parca especialização dos profissionais como o principal factor de desvantagem do país. “A par da melhoria da flexibilidade laboral, torna-se necessário aumentar a quantidade e qualidade da oferta local de serviços para receber a externalização de actividades das grandes empresas (…). Este aspecto é determinante já que as tendências do Índice de Localização da A.T. Kearney ao longo dos últimos anos mostram que o talento e a formação da força de trabalho são factores cada vez mais importantes quando uma empresa decide escolher um destino de 'offshoring'”, afirma.
Nesta relação, os países menos atractivos são, segundo o Jornal de Notícias, a Ucrânia, a França, a Turquia e a Irlanda, que ocupa a última posição.
O estudo da A.T. Kearney, é realizado anualmente e funciona como um índice das 50 localizações mais vantajosas, a nível mundial, como destino de transferência de actividades empresariais (offshoring). O índice é calculado com base em três categorias: custos e estrutura financeira, capital humano e ambiente empresarial.
Outras fontes:
SOL - http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=32257
Etiquetas: Economia