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Praxes levam alunos ao suicídio

Jovens estudantes japoneses ameçam suicidar-se por não suportarem as práticas abusivas das praxes, noticia o jornal Público de hoje. Atráves de cartas anónimas endereçadas ao Ministério da Educação, os estudantes fazem saber que os maus tratos que lhes são infligidos nas praxes e a violência de que são alvo nas escolas por parte dos colegas, os levarão a atentar contra a própria vida. "Os professores não fazem nada. Quando esta carta chegar aí talvez eu já esteja morto", escreveu um autor anónimo de uma das 16 cartas. Este comportamento dos jovens está a preocupar as autoridades que temem não ter mecanismos de resposta na eventualidade de uma reacção em cadeia por parte da opinião pública. A mesma preocupação mostrou o ministro da Educação, Bunmei Ibuku, ao apelar à calma dos possíveis suicídas dizendo que "o suicídio não resolve nada". Na tentativa de travar esta onda de suicídios, foi aberto um inquérito que visa averiguar eventuais casos de perseguição nos estabelecimentos de ensino. Embora de menores repercussões, também em Portugal as situações de violência nos estabelecimentos de ensino se estão a tornar uma prática corrente. Um inquérito realizado pela Deco Proteste a alunos do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto entre Fevereiro e Abril deste ano, revela que metade dos inquiridos declara ter sido vítima de violência nos estabelecimentos de ensino ou no caminho até à escola.“Não são só os roubos que perturbam, mas também outro tipo de ameaças, como o gozo ou a discriminação”, refere a publicação.

Liliana Marinho