Entra hoje em vigor o Plano Nacional de Contingência face às ondas de calor previstas para os próximos meses, prolongando-se até ao dia 30 de Setembro. O Plano apresenta-se este ano mais "ambicioso", já que as previsões meteorológicas apontam para que no decorrer dos meses do Verão que se avizinha se atinjam as temperaturas mais elevadas dos últimos anos.
O Plano de Contingência para Ondas de Calor (PCOC), da autoria e responsabilidade da Direcção-Geral de Saúde, tem por finalidade minimizar os efeitos nocivos para a saúde decorrentes do calor na população em geral e, em especial, nos grupos vulneráveis e de risco, como os idosos, crianças, acamados e outros.
Como vem sendo habitual, este Plano pressupõe três níveis crescentes de alerta. O primeiro nível (verde) corresponde às temperaturas normais para a época do ano, para as quais está definida a manutenção das medidas gerais de protecção.
O segundo nível (amarelo) refere-se a «temperaturas elevadas que podem provocar efeitos na saúde», como pode ler-se em comunicado. Neste nível, será intensificada a divulgação da informação à população, às entidades competentes de saúde e a outros sectores institucionais. Deverá ainda ser reforçada a capacidade de resposta das unidades de saúde.
O terceiro nível de alerta (vermelho) é o mais grave e será activado quando se registarem temperaturas muito elevadas que «podem trazer graves problemas para a saúde», sendo que neste nível as autoridades podem decidir encaminhar os grupos de risco para locais mais frescos. De acordo com o Plano, museus, cinemas, centros comunitários, bibliotecas e centros comerciais serão os locais que poderão servir de abrigo à população nestas alturas, devendo a sua localização ser transmitida aos cidadãos em geral e aos profissionais de saúde.
A responsabilidade pelo estabelecimento dos níveis de alerta e pelos cuidados às populações é das cinco Administrações Regionais de Saúde dispersas pelo país.
Uma das novidades do PCOC 2007 é a monitorização do eventual aumento de procura das ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), associado ao aumento das temperaturas.
O Plano de Contingência para as Ondas de Calor foi criado em 2004, depois de, no Verão de 2003, Portugal ter estado sob o efeito de uma onda de calor que provocou 1.953 mortes.
No relatório intitulado "Maré Humana - a verdadeira crise migratória", a organização não governamental alerta para o ritmo acelerado dos deslocamentos das populações no século XXI, (as deslocações populacionais são já da ordem dos 163 milhões), apelando a uma "acção urgente" da comunidade internacional a fim de que sejam adoptadas "fortes medidas de prevenção".
A manter-se este ritmo, um milhar de milhões de pessoas será forçado a abandonar os seus locais de residência até 2050. Dados, ainda não divulgados, do Grupo Intergovernamental de Peritos sobre a Evolução do Clima, revelam que até 2080 entre 1,1 mil milhões e 3,2 mil milhões de pessoas serão afectadas pela falta de água e entre 200 e 600 milhões sofrerão de fome. Em cada ano, entre dois e sete milhões de pessoas serão afectadas pela subida do nível dos oceanos.
Um dos autores do relatório, David Davison, afirmou que "a migração forçada é a ameaça mais premente contra as populações pobres e os países em dias de desenvolvimento".
A Christian Aid adverte que as deslocações populacionais em massa irão "alimentar conflitos existentes e gerar novos em regiões do mundo onde os recursos são mais raros". O facto de as migrações internas não serem consideradas migrações pelo direito internacional preocupa a ONG que prevê que na Colômbia, no Mali e na Birmânia, o fenómeno seja mais preocupante.
Criada para ajudar os refugiados da II Guerra Mundial, a organização lança este relatório no âmbito da sua 50ª recolha de fundos ao domicílio no Reino Unido e espera com esta acção conseguir 15,5 milhões de libras (22 milhões de euros).
Fontes:
JN: http://jn.sapo.pt/2007/05/14/sociedade_e_vida/alteracoes_climaticas_agravam_migrac.html
Visão Online: http://visao.clix.pt/default.asp?CpContentId=333485
Jornal de Negócios: http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Economia&CpContentId=295709
Realizar-se-á no próximo dia 20 de Maio, pelas 15h e no espaço do Parque da Juventude municipal, a 9ª Milha Urbana da Cidade de V. N. Famalicão. A prova, integrada no Circuito Nacional de Milhas Urbanas, resulta de uma organização conjunta do Liberdade Futebol Clube, uma Associação Cultural, Desportiva e Recreativa local, e da Câmara Municipal.
A corrida é aberta a todos os atletas que nela desejem participar, quer sejam federados, amadores ou populares, desde que «se encontrem de boa saúde e aptos a fazer esforços», como pode ler-se nos flyers distribuídos pela organização.
As inscrições, gratuitas, estarão abertas até ao dia 18 de Maio.
Guilhermino Encarnação, Director nacional adjunto e responsável pela directoria de Faro da Polícia Judiciária (PJ), afirmou hoje, em conferência de imprensa, poder assegurar que Madeleine, a criança inglesa desaparecida quinta-feira à noite, terá sido raptada.
Sem especificar os elementos ou indícios na posse da PJ que poderão suportar tal afirmação, Guilhermino Encarnação disse que a polícia "tem elementos que asseguram o rapto", não acrescentando quaisquer outros dados por recear colocar em risco a vida da criança.
Guilhermino Encarnação assegurou que as buscas têm sido incessantes desde que foi comunicado às autoridades o desaparecimento da menina, participando nas mesmas cerca de 150 homens da Guarda Nacional Republicana, PJ (incluindo elementos da polícia científica), Polícia Marítima, Polícia de Segurança Pública, Bombeiros e Serviço Nacional de Protecção Civil. A estes juntam-se também delegações da Europol, Interpol e Polícia britânica.
Todas as fronteiras portuguesas e aeroportos europeus se encontram de sobreaviso, bem como na posse de vários elementos que permitem identificar a criança desaparecida.
Até ao momento não foi efectuado qualquer pedido de resgate, mas o director da PJ relembrou que este tipo de crime nem sempre é para pedido de resgate, incluindo também os crimes de prática sexual.
A menina britânica desapareceu quinta-feira à noite do complexo turístico "Ocean Club", na praia da Luz em Lagos, Algarve, enquanto dormia na companhia de mais dois irmãos e os pais jantavam num restaurante a cerca de 50 metros do local. O desaparecimento foi comunicado pelos progenitores, que quando regressaram ao apartamento depois do jantar deram pela falta da criança.
O complexo turístico em questão não tem qualquer sistema de segurança ou vigilância. O responsável por esta unidade hoteleira afirma, no entanto, que a mesma dispõe de um serviço de babysitting que não foi requisitado pelos pais da criança, razão por que aponta este desaparecimento como causado por um descuido dos pais e não por uma falha na segurança.
(foto: SIC)
Reuters recebe proposta de aquisição e acções sobem 20%
O Conselho de Administração da Reuters confirmou a recepção de uma proposta preliminar de aquisição, noticia o Diário Digital. Segundo o mesmo órgão, a notícia provocou uma subida de 20% no valor das acções da agência noticiosa.
Embora a agência não tenha nomeado nenhum investidor, alguns rumores apontam o grupo canadiano Thomson Financial ou a News Corporations como os possíveis proponentes.
A Reuters não garante, contudo, que a oferta venha a efectivar-se, nem mesmo que consiga a aprovação da entidade reguladora. Compromete-se, ainda assim, a tornar públicos futuros desenvolvimentos.
Imagem:
Reuters http://www.reuters.com/resources/images/refreshLogo.gif
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O último estudo da A.T. Kearney coloca Portugal na 46ª posição no ranking dos 50 países mais atractivos para a relocalização de serviços, à frente de países como a Irlanda e a França e próximo da Espanha e do Reino Unido, noticiou ontem o Diário Económico. O ranking é liderado pelos países asiáticos, destacando-se sobretudo a China, a Índia e a Malásia.
Apesar de pouco competitivo ao nível de custos e capital humano, o nosso país oferece um ambiente empresarial atractivo. "A posição de Portugal deve ser vista no contexto europeu. Não estamos a competir com a Índia ou a China na atracção de serviços em 'offshoring', mas sim com outros destinos potenciais da Europa, onde a atractividade financeira é, desde logo, limitada devido aos níveis salariais típicos de países desenvolvidos", explica o vice-presidente da consultora em Portugal, João Rodrigues Pena.
O responsável aponta a parca especialização dos profissionais como o principal factor de desvantagem do país. “A par da melhoria da flexibilidade laboral, torna-se necessário aumentar a quantidade e qualidade da oferta local de serviços para receber a externalização de actividades das grandes empresas (…). Este aspecto é determinante já que as tendências do Índice de Localização da A.T. Kearney ao longo dos últimos anos mostram que o talento e a formação da força de trabalho são factores cada vez mais importantes quando uma empresa decide escolher um destino de 'offshoring'”, afirma.
Nesta relação, os países menos atractivos são, segundo o Jornal de Notícias, a Ucrânia, a França, a Turquia e a Irlanda, que ocupa a última posição.
O estudo da A.T. Kearney, é realizado anualmente e funciona como um índice das 50 localizações mais vantajosas, a nível mundial, como destino de transferência de actividades empresariais (offshoring). O índice é calculado com base em três categorias: custos e estrutura financeira, capital humano e ambiente empresarial.
Outras fontes:
SOL - http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=32257
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30 por cento das mortes por cancro nos países desenvolvidos são provocadas pelo consumo de tabaco, sendo que a exposição ao fumo aumenta o risco de cancro do pulmão em 20 por cento. A conclusão é da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), divulgado ontem no DN.
Em comunicado, a LPCC refere que a nível mundial, o tabaco é a causa de cancro mais evitável, sendo que actualmente “é responsável por mais de 80 por cento dos cancros de pulmão nos homens e de 45 por cento nas mulheres”.
Em Portugal, em 2003, foram registados 3161 óbitos por cancro do pulmão, facto que colocou a doença no segundo lugar do ranking das causas de morte por doença oncológica.
A diminuição do consumo de tabaco para metade é apontada pela Liga como a solução mais viável para evitar a morte de 20 a 30 milhões antes de 2025.
A nova Lei do Tabaco que prevê a proibição do fumo em vários estabelecimentos, nomeadamente, restaurantes, discotecas e bares que tenham menos de 100 metros quadrados (nos recintos de maior dimensão as áreas destinadas a fumadores não podem exceder os 30 por cento da sua área total), foi ontem discutida na Assembleia da República .
A respeito desta nova lei, o deputado do CDS/PP, Hélder Amaral, criticou o facto de este documento definir coimas para os fumadores "mais elevadas do que aos consumidores de substâncias estupefacientes proibidas" (entre os 50 e os mil euros).
Estas coimas podem ainda ser aplicadas aos proprietários dos estabelecimentos que não alertem os fumadores para a proibição de fumarem no espaço e, caso estes não cumpram, não chamem as as autoridades administrativas ou policiais.
A eventualidade de sofrerem avultados prejuízos e de verem os clientes voltados contra si, assusta os comerciantes. «Só espero que o cliente não se vire contra o comerciante», desabafou o proprietário de um pequeno café na Amadora à agência Lusa.
A fiscalização estará a cargo da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), incumbida também de abrir a “instrução dos processos de contra-ordenação”, sempre que o disposto na lei for violado.
Outras fontes:
Publico.pt: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1292776&idCanal=22
Visão online: http://visao.clix.pt/default.asp?CpContentId=333393
(Imagem: http://visao.clix.pt/upload/Conteudos/dest_DebateTabaco.jpg)
As gentes de V. N. Famalicão recuarão, nos próximos dias 4, 5 e 6 de Maio e pelo terceiro ano consecutivo, a um tempo já vivido, através da recriação do ambiente típico de uma feira da época medieval quinhentista. Serão relembradas as personagens únicas de então e múltiplos costumes ancestrais, na sequência da 3ª Feira Medieval/ Quinhentista da cidade.
A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a escola profissional CIOR e o Município local, conduzirá os visitantes numa longínqua viagem pelo tempo, pondo à sua disposição personagens medievais, demonstrações de falcoaria, um mercado medieval, sessões musicais, demonstrações de armas e jogos, manjares típicos e artes circenses.
Para isso, a organização conta com a participação de 200 figurantes, profissionais da área da restauração, animadores de rua e artesãos, que proporcionarão a quem por lá passar a oportunidade de conhecer os diversos costumes e produtos da época.
Tal como em edições anteriores, a Feira não pretende mostrar-se apenas como uma actividade cultural, mas sobretudo afirmar-se como uma iniciativa de cariz pedagógico, resultando numa verdadeira aula de História ao ar livre.
António Costa, ministro da Administração Interna, procurou hoje, uma vez mais, sensibilizar os portugueses para a problemática dos incêndios, admitindo que as recentes alterações climatéricas possam dificultar o seu combate na época estival que se aproxima, noticiou a Agência Lusa.
Em Coimbra, onde presidia à cerimónia de apresentação do dispositivo distrital de combate aos incêndios florestais, António Costa relembrou que o fogo, grande auxiliar do Homem, é também um dos seus grandes inimigos em potencial. O Ministro previu um «Verão difícil», e acentuou o dever de todos os cidadãos de colaborar na defesa da floresta.
O governante afirmou ainda que os resultados de 2006, ano em que foi consumida pelo fogo uma área de floresta significativamente inferior à de anos anteriores («um terço da área dos últimos cinco anos»), não deverão servir para as autarquias e populações baixarem os braços, mas sim como incentivo para incrementarem a sua luta no combate aos fogos.
Meios de combate mais eficazes para 2007
O ministro da Administração Interna referiu-se ainda às melhorias introduzidas no sistema para 2007, que conduzem a uma maior prontidão dos meios de combate, quer humanos quer logísticos, de que o Estado dispõe este ano. De entre estes, destacou o reforço da frota aérea com dez novos helicópteros, a melhor preparação dos bombeiros e uma articulação que se prevê mais eficaz entre estes e a Protecção Civil.
As alterações introduzidas no sistema concorrem para o grande objectivo do Governo para este ano, que é o de reduzir em 100 mil hectares a área de terreno ardida na chamada “época de incêndios”.
Por fim, António Costa incentivou os bombeiros e outros profissionais envolvidos no combate aos incêndios a usarem sempre e de forma adequada os equipamentos de protecção individual, alertando ainda para a imperiosidade do cumprimento de todas as regras de segurança. «O primeiro dever de quem garante a segurança dos outros é garantir a sua própria segurança», sublinhou.